Homenageando o cinema cearense feito por jovens realizadores, o Festival reconhece a Vila como produtora de grandes talentos audiovisuais. Para Cláudia Pires, diretora da Vila das Artes, “atualmente, muitos filmes são produzidos de diferentes lugares do Brasil e com variadas formas de produção. Curiosamente, os filmes que mais conquistam um lugar na história filmográfica do País são trabalhos com forte domínio da linguagem e busca por experimentações estéticas e narrativas que fogem dos modelos estabelecidos citados anteriormente”.
Neste cenário, Cláudia acredita que “Fortaleza, por ser um deserto sem oásis, acaba por construir miragens de intensa força estética e narrativa no cinema, colocando-se no direito e dever de arriscar. Essa matéria é sentida pelo espectador, crescente cada vez mais nos festivais, faculdades e salas de cinema pelo Brasil. Fortaleza é vanguarda”, afimou a diretora.
Oferecendo experiências intensas para os jovens realizadores, a Escola Pública de Audiovisual busca transformar a relação do homem com a arte. Cotidiano que se divide entre acreditar e duvidar ao mesmo tempo da própria prática. “Buscar saciar-se sem nunca conseguir. De que forma o cinema pode enxergar seu entorno e fazer dele uma construção criadora de sentidos, sensações, discursos que dialoguem com os anseios de seus realizadores e os olhos do espectador? Nossa expectativa é que o Festival NOIA traga-nos sempre filmes e conversas que despertem essa experiência.”, destacou Cláudia
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A Vila das Artes
Um convite ao encontro e uma intervenção no espaço urbano, a Vila das Artes, vinculada à Secretaria de Cultura de Fortaleza, oferece formação, apoio a produção, incentivo a pesquisa e difusão em artes. Os cursos ofertados têm diferentes formatos e atendem a diferentes públicos nas áreas de audiovisual, dança, artes visuais e teatro, potencializando processos de criação e abrindo espaço para o debate e o pensamento acerca das questões contemporâneas.